quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Prioridades de um governo ptucano: Desvio de verba pública

Lamentável mais este movimento da elite econômica que coloca a todo o momento o político no cativeiro. Como se não bastasse o total controle que já têm sobre o mesmo, a onda é a mesma de sempre: desviar verba pública para socorrer o privado.
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Assim, em momentos de crises agudas num sistema que é uma eterna crise, rasgam-se os manuais liberais e neoliberais. Mais importante do que isso, ruem discursos. Há estas horas o preceito número um de Estado mínimo virou entulho. Não se enganem isso não é uma recaída, logo um defesa do neoliberalismo. Em verdade o discurso sempre mascarou a verdadeira face do neoliberalismo, justamente aquela, a qual, as crises põem à nu, no caso, a conveniência de que o estado é mínimo enquanto promotor de benfeitorias sociais e máximo para socorrer bancos, indústrias, latinfundiários, entre outros parasitas que ocupam um setor de atividade no ramo econômico.
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Assim, na disputa por verba a elite econômica, que é governo sai disparada na frente deixando algumas migalhas para o deleite de desdentados. Nunca vou esquecer os 40 bilhões que choraram para a saúde ano passado! Em contrapartida, Lula liberou 10 bilhões para que a construção civil não desaqueça (coitadinhos), sem contar dos 4 bi, se não me engano, que também liberou para as montadoras, pois segundo disse a indústria automobilística não pode deixar de ser o carro chefe da nossa econômia. Sem dúvida foi uma tucanagem no sentido mais clássico do nosso atual desgovernante Lula. No plano estadual e com experiência em desvio de verbas públicas para financiamento do negócio privado, o faci-tucano atirador da elite José Serra liberou mais 4 bi do meu, do teu, do nosso dinheiro para as montadoras paulista.
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Sempre interessante nestes momentos trazer a consicência uma palavrinha para reflexão: PRIORIDADES. Digo, um governo que prioriza o negócio privado tem de ser destituído.
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Fonte: Terra Magazine
SP: Ajuda a montadoras criaria 13 km de metrô
Milton Michida/Divulgação
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), concede entrevista após o anúncio da ajuda às montadoras
Diego Salmen
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Com a verba de crédito disponibilizada pelo governador José Serra a montadoras de automóvel em São Paulo seria possível construir até 13 quilômetros de metrô na capital paulista. A extensão é maior do que a da Linha 2 Verde, que liga a estação Alto do Ipiranga à Vila Madalena e passa sob a Av. Paulista, centro financeiro da cidade.
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Segundo informações da própria Companhia do Metropolitano de São Paulo, o custo de cada quilômetro construído deste meio de transporte público gira em torno de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões. O valor - que inclui estações, vagões e estacionamento para os trens - varia de acordo com a geologia do solo, o número de composições necessárias para a linha construída e o tamanho da área a ser desapropriada.
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Na última terça-feira, 11, o governo de São Paulo liberou, por intermédio do banco Nossa Caixa, R$ 4 bilhões para 15 financeiras ligadas às montadoras, com o objetivo de estimular a produção e a compra de veículos no Estado.
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Eric Ferreira, doutor em Engenharia dos Transportes e ex-diretor do Institute for Transportation and Development Policy (ITPD), qualifica a atitude do governador como "demagógica".
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"- Ele gosta de congestionamento. Está criando um mercado de consumo de carros, deixando de incentivar quem quer andar a pé ou de bicicleta".
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Durante a campanha à prefeitura da cidade, Gilberto Kassab (DEM), agora reeleito, assumiu o compromisso de injetar R$ 1 bilhão dos cofres municipais no metrô. Já a candidata Marta Suplicy (PT) prometeu investir R$ 490 milhões anuais no transporte subterrâneo.
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Ferreira cita ainda a criação de corredores de ônibus como uma forma barata e eficaz de diminuir os congestionamentos na capital. Para ele, o trânsito nas ruas de São Paulo prejudica mais os usuários de ônibus do que os donos de automóveis.
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"- Na competição de tempo e dinheiro, mesmo com trânsito, o carro ganha do transporte público. Se faz o mesmo deslocamento do ônibus em metade do tempo".