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Sem teto são despejados em Embu (SP)
Cerca de 900 famílias sem teto foram despejadas de uma área em Embu das Artes (SP) nesta terça-feira (2). As famílias estavam há quase três meses no terreno de mais de 100 mil metros quadrados, localizado no bairro Nossa Senhora de Fátima. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o espaço pertence à Rosa Tereza Basilli, uma grande latifundiária da região, e nele havia uma fábrica de cera desativada.
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Os sem-teto começaram a ser despejados do local, nomeado por eles de acampamento Silvério Jesus, às nove da manhã. O despejo foi concluído no fim da tarde. De acordo com a coordenadora do MTST, Jaqueline Gomes, os moradores do acampamento ficaram indignados com o descaso como foram tratados.
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“A postura da polícia, a princípio, foi conversar. Depois teve uma postura mais repressiva, de não esperar as famílias poderem se deslocar. E a gente precisaria de mais tempo, porque os poucos caminhões tinham que efetuar várias viagens e esse tempo não foi fornecido. Depois de um certo período, eles deram meia hora para as famílias colocarem as coisas no meio da rua e depois levar para o galpão, que fica em São Paulo.”
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Das famílias despejadas, algumas foram para casa de parentes, outras, que viviam de aluguel, vão tentar alugar outro local para viver. Cerca de 250 famílias que não tinham para onde ir fizeram uma marcha pela cidade. Elas montaram um acampamento em praça pública para reivindicar uma área provisória onde possam se alojar ou um programa de auxílio emergencial, chamado de bolsa aluguel.
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De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.
02/12/08
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Sem teto são despejados em Embu (SP)
Cerca de 900 famílias sem teto foram despejadas de uma área em Embu das Artes (SP) nesta terça-feira (2). As famílias estavam há quase três meses no terreno de mais de 100 mil metros quadrados, localizado no bairro Nossa Senhora de Fátima. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o espaço pertence à Rosa Tereza Basilli, uma grande latifundiária da região, e nele havia uma fábrica de cera desativada.
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Os sem-teto começaram a ser despejados do local, nomeado por eles de acampamento Silvério Jesus, às nove da manhã. O despejo foi concluído no fim da tarde. De acordo com a coordenadora do MTST, Jaqueline Gomes, os moradores do acampamento ficaram indignados com o descaso como foram tratados.
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“A postura da polícia, a princípio, foi conversar. Depois teve uma postura mais repressiva, de não esperar as famílias poderem se deslocar. E a gente precisaria de mais tempo, porque os poucos caminhões tinham que efetuar várias viagens e esse tempo não foi fornecido. Depois de um certo período, eles deram meia hora para as famílias colocarem as coisas no meio da rua e depois levar para o galpão, que fica em São Paulo.”
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Das famílias despejadas, algumas foram para casa de parentes, outras, que viviam de aluguel, vão tentar alugar outro local para viver. Cerca de 250 famílias que não tinham para onde ir fizeram uma marcha pela cidade. Elas montaram um acampamento em praça pública para reivindicar uma área provisória onde possam se alojar ou um programa de auxílio emergencial, chamado de bolsa aluguel.
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De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.
02/12/08