quinta-feira, 23 de abril de 2009

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA - DIZ O QUE O POVO TEM VONTADO DE DIZER

NOTAS SOBRE UM ESTADO QUE NÃO ACREDITO
O fato ocorreu no dia de ontem 22/04/09. É um primor de vídeo. Não entrarei no mérito da questão, até porque não sei o que significa esta decisão do Gilmar Mendes (engraçadinho eu, não), que acha que é o Supremo e a maior autoridade jurídica deste país. O que dá pra falar é que quando o "babão" bate o martelo pode tapar o nariz que vem merda, pois afinal, contrariando aquilo que vive exortando, a "imparcialidade", a "neutralidade" do seu olhar na hora de decidir, notamos que tudo não passa de um mero discurso chulé em sua boca.
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Basta verificar as suas últimas decisões que vão desde a arrebentar com certos quadros da polícia federal, que ultimamente vem buscando dar uma lição nos corruptores do colarinho branco que engordam o soldo roubando os míseros centavos os quais nos são tolhidos todos os dias sem piedade alguma.
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Ou ainda, o coleguismo exacerbado que por vezes desdobra-se em habeas corpus para um ou outro fraudador banqueiro que dá mesada pra congressista votar licitações a seu favor. Falo de Daniel Dantas e sua "tchurma" e de tudo que o "cruzado" da justiça fez a seu favor, tal como, do recado que deixou para àqueles que vêm pondo à nu a vexatória atitude de tantos magnatas neste país.
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Poxa, quase esqueço de dizer que, neste caso, atropelou literalmente todas as intâncias de justiça deste país, buscou humilhar Fausto de Sanctis, juiz da 6º vara criminal Federal de São Paulo, alegando incompetência e desrespeito a Constituição, quando ele mesmo, o "Babão" estava a fazê-la. Não estou trocando o cú pela bunda aqui, até porque de Sanctis não desrespeitou em nada a Carta.
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Mas, enfim, para o socorro dos coleguinhas engravatados, o "Babão" já deixou o recado: "Não deixo vocês sentirem o frio do xilindró!"; ou “Algemas Nunca Mais!”; ahhhh essa é boa “PF trabalhando só a do boteco da esquina”.
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Sem mais
CARMESIN

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Era só o que faltava: Um economista querendo falar de educação!

Putz... Paulo Renato é ruim demais!!!
fonte: Fonte: http://renatamielli.blogspot.com/
Paulo Renato vai transformar Educação de SP em propaganda
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Paulo Renato Souza – o ex-ministro midiático de FHC – começou ontem, 14/04, sua gestão à frente da Secretaria Estadual de Educação de José Serra. A substituição realizada pelo governador paulista foi impulsionada principalmente por dois fatores: os resultados negativos da política educacional em São Paulo e a discreta atuação da ex-secretária Maria Helena Guimarães Castro, que tem um perfil mais técnico e menos político, conferindo menor visibilidade a uma pasta de grande importância.
por Renata Mielli*
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Economista de formação, Paulo Renato construiu uma sólida carreira no setor financeiro. Foi, em 1988, um dos fundadores do PSDB. Ocupou a cadeira de reitor da Unicamp e, em 1995, foi convidado por Fernando Henrique para ser o Ministro da Educação.
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Educação ou Mercado Educacional
Os oito anos de Paulo Renato como ministro da Educação tiveram como marca publicitária a criação do Provão, mas o seu legado educacional ocultado pela mídia foi o do sucateamento das universidades federais, o sepultamento das escolas técnicas e a adoção de uma política de expansão das instituições privadas que conferiu à educação um caráter mercantil, um negócio a ser explorado por setores econômicos ávidos pelo lucro fácil.
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Sua trajetória como gestor educacional nunca deixou de ter como horizonte o setor econômico. Tanto é que, ao deixar o governo, já tinha assegurada sua nova empreitada: Paulo Renato fundou em maio de 2003 – 5 meses após ter saído do ministério – a PRS CONSULTORES, uma empresa de consultoria especializada na “Indústria do Conhecimento” – a descrição foi encontrada na pagina da PRS na internet. A sociedade foi criada com Renato Souza Neto, executivo da área de funções, aquisições e finanças corporativas do Banco JPMorgan. A função da consultoria – prestar assessoria para as instituições privadas realizando pesquisa de mercado e trançando estratégias para a entrada de instituições estrangeiras no país, fusões, aquisições e expansão de instituições nacionais.
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Rezou na cartilha do Banco Mundial
Logo que assumiu o MEC, Paulo Renato já mostrou que iria seguir integralmente as orientações do Banco Mundial para o Ensino Superior, que nada mais eram do que a tradução das políticas neoliberais para a educação.
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Os passos que os governos dependentes do modelo neoliberal deveriam seguir estavam colocados em dois documentos principais, um de 1994 – Higher Education: the lessons of experience, no qual se apontava a má utilização dos recursos públicos no setor, que gastava excessivamente com despesas consideradas não educacionais como moradias e restaurantes estudantis, bolsas e outras políticas relacionadas com a Assistência Estudantil. A receita do BM era investir nas instituições privadas e instituir a cobrança de mensaliddes nas públicas. O segundo documento, de 1998 – Accomodating the Growing Demand for Higher Education in Brazil – a Role for Federal Universities? (Atender à crescente demanda por educação superior no Brasil – Papel das Universidades Federais?), colocava mais uma vez o foco na redução do papel e da presença das instituições públicas, e fazer forte investimento no ensino privado.
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Paulo Renato aplicou direitinho a cartilha. Até 2007, a média de abertura de cursos superior no Brasil era de 200 por ano. Já, em 1999, foram autorizados 745 e no ano 2000 foram 865. No setor público, o saldo dos oito anos de FHC-Paulo Renato foi de 15 instituições públicas a menos, redução de 24% dos recursos para custeio (pessoal, água, luz, telefone) e 77% dos recursos para investimento em salas de aulas, laboratórios, computadores e acervo bibliográfico (dados da Andifes).
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Paulo Renato acabou com a rubrica no orçamento da União para Assistência Estudantil, tentou instituir a cobrança de mensalidades – mas nisso foi derrotado – transformou o Provão em instrumento de marketing para as instituições privadas atraírem novos ‘clientes’.
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Um amigo da mídia
A mídia adora o Paulo Renato e seu estilo grandeloquente. Sempre há reservado para ele um espaço de opinião nos jornais impressos, portais, revistas, rádio e TV. Além de economista, Paulo Renato é um bom propagandista e isso tem um peso extraordinário em qualquer governo, principalmente quando está em jogo a preparação de uma candidatura presidencial.
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Paulo Renato será peça chave no projeto eleitoral do PSDB, em particular na candidatura de José Serra. Pode ser um nome forte a figurar entre as opções do partido para a disputa paulista – a depender dos acordos firmados para o governo estadual e Senado Federal.
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No seu primeiro dia de gestor paulista, já apareceu dando declarações contra a proposta do Ministro Fernando Haddad para a unificação do vestibular. Fazer o contraponto com as iniciativas do governo federal será uma forma de travar a disputa política e manter o governo paulista na mídia.
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Mas e quem é amigo da escola?
O problema é que a Educação paulista precisa de muito mais do que um amigo da mídia, ele precisa de fato de um amigo da escola – parafraseando o lema da campanha da Rede Globo.
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Contudo, ser amigo da escola paulista não é, nem de longe, envolver família e comunidade nas tarefas escolares, nem tampouco abrir as dependências da escola para atividades no final de semana. Ser amigo da escola, ou melhor, ser amigo da Educação em São Paulo é reverter a lógica de sucateamento que impera há pelo menos 16 anos, período em que o PSDB mantém-se à frente do governo paulista.
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Anos em que foram adotadas uma sucessão de políticas desastrosas que transformaram a escola em qualquer coisa, menos espaço de aprendizagem e produção de conhecimentos. Faltam recursos e investimentos. Faltam professores, falta incentivo e formação continuada para os que estão na ativa, falta um plano de cargos e salários digno e condizente com a função de educador. Faltam escolas, os materiais didáticos são precários, não há bibliotecas, laboratórios, enfim, o que há é uma escola defasada, abandonada e que não desperta interesse no estudante, com conteúdos fossilizados e sem sintonia com o mundo.
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Infelizmente, Paulo Renato não vai mudar esse quadro. Não vai porque não foi posto na Secretaria para isso, não vai porque não comunga da visão de que a educação pública deveria ser o vetor principal do sistema educacional brasileiro, não vai porque essa não é a prioridade do governo estadual.
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Então, o que vai fazer Paulo Renato? Propaganda. Afinal, a propaganda é a alma do negócio.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Apresentações para o pública na Pça de Sé ao ar livre

Cia. de Porto Alegre - Ói Nóis Aqui Traveiz, faz uma apresentação maravilhosa, contagiando todos que estavam passando pela Pça. da Sé e que pararam para ver o espetáculo, aplausos não faltaram.