terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Capitães do Mato

Retirado de Panóptico: http://panoptico.wordpress.com/
Altamente recomendado!
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Era para servir a rampa, onde está estacionada a viatura, para os cadeirantes que intencionam locomover-se sem maiores incômodos, no entanto, a acima da lei, polícia do Estado de São Paulo, costumaz constrangedora de cidadãos desarmados e explorados por senhores de engenho, a serviço destes últimos, por conta de uma farda cinza, uma descarga cerebral e um senso de autoridade, em parte resultante do consentimento daqueles que cedem seus lombos para as corriqueiras humilhações e outro tanto do monopólio bélico do qual dispõem, não compartilham das leis as quais conclamam ser os zeladores.
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Fantástico o olhar de Cinara Assêncio ao captar um fragmento do espaço tempo que diz tanto do vazio ético dos que se revestem ou são revestidos da autoridade, assim como do macro abismo o qual continuamos em queda, ou melhor, somos jogados como corpos abatidos pela guerra em vala comum.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Continuaremos comendo lixo industrial!

Milho "transgênico" invade campo brasileiro
por Michelle Amaral da Silva
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Das 261 novas cultivares de milho registradas no Ministério da Agricultura desde 2008, mais da metade são transgênicas. Gabriel Fernandes, da AS-PTA, acredita que maioria delas será comercializada até a próxima safra
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10/02/2009
Raquel Casiraghi
Porto Alegre (RS)
Agência Chasque
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Levantamento da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), com base em dados do Ministério da Agricultura (MAPA), mostra um cenário nebuloso para o campo brasileiro já na próxima safra. Das 261 novas cultivares de milho registradas no MAPA entre 2008 e Janeiro deste ano, 146 são transgênicas. Ou seja, 56% das novas sementes que estão entrando no mercado são geneticamente modificadas.
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O assessor técnico da AS-PTA, Gabriel Fernandes, estima que boa parte das cultivares já esteja à venda na próxima safra. Ele prevê que as empresas do setor forcem a substituição do milho convencional pelo transgênico mais rápido do que ocorreu com a soja.
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"A informação que mais chama a atenção é que, como existe uma concentração muito forte no mercado de sementes, são quatro, cinco empresas que controlam o setor, o que achamos é que em pouco tempo essas empresas irão tirar do mercado as variedades não-trangsênicas. E vão deixar somente as transgênicas. Acho que este é o grande sinal de alerta", diz.
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Fernandes analisa que a principal disputa deve se dar na fase da comercialização, já que muitos países, principalmente europeus, têm resistência ao milho transgênico. No Brasil, como as indústrias que usarem o geneticamente modificado deverão rotular os seus produtos, a população poderá rejeitar a semente.
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Para os agricultores, a situação é mais grave do que no plantio de soja transgênica. Como o milho tem polinização cruzada, o perigo da contaminação é bem maior. O milho transgênico também deverá ser suscetível às estiagens e à criação de resistência a pragas, como já ocorre com a soja.
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"O grande problema agora é a contaminação que vai ocorrer. Esse milho, uma vez plantado, vai se espalhar seja pelo pólen, seja pela mistura dos grãos, e vai contaminar qualquer tipo de milho que não seja transgênico. O grande desafio hoje é saber como vai ser possível manter o cultivo convencional ou agroecológico sem a contaminação", diz.
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A comercialização do milho transgênico foi liberada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 2008.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quando os negócios vão mal: Marketing neles!

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USO DA MÁQUINA: Serra vai dobrar gastos com publicidade em 2009
por peruano
Governador tucano de São Paulo, utiliza dinheiro público em 2009 de olho no pleito eleitoral do ano seguinte
Eduardo Sales de Lima
da Redação
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ESTE ANO a publicidade dobra, o transporte terá mais dinheiro e a educação, menos. À primeira vista, é isso que salta aos olhos de quem lê o Projeto da Lei Orçamentária do Estado de São Paulo para 2009, proposto pelo governo José Serra à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Atendo-se à publicidade, o governo tucano terá a sua disposição R$ 313 milhões para o setor de comunicação social no ano que antecede a eleição para presidente. Quase o dobro do valor de R$ 166 milhões gastos em 2008 nessa área.
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O líder do governo tucano na Assembléia Barros Munhoz justificou publicamente que o dinheiro não será empenhado para gastos pessoais do governador, mas sim para campanhas publicitárias que têm a intenção de divulgar ações governamentais que necessitam da participação direta do contribuinte, como a Nota Fiscal Paulista.
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Segundo o deputado, uma iniciativa que vai gerar uma receita de R$ 4 bilhões, a partir de sua arrecadação. Mas o deputado Raul Marcelo (Psol/SP) discorda. “Configura-se de forma clara que isso [o excesso de verbas para a publicidade] tem um componente eleitoral para 2010”, afirma.v Ele pondera ainda que, eticamente, além do objetivo eleitoral, o dinheiro está sendo investido no lugar errado. “Só a cidade de São Paulo tem 1,3 milhão de desempregados; além disso, o Estado possui 1 milhão de terras devolutas, e esses recursos poderiam ser utilizados para fins de reforma agrária”, analisa o deputado. Já o economista Eduardo Marques compara os números: são R$ 313 milhões empenhados somente para o setor da publicidade em 2009.
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Com esse dinheiro, seria possível a construção de 156 escolas públicas, ou 6 hospitais de grande porte, ou ainda 10 mil moradias populares. Marques fez parte da assessoria técnica da bancada estadual do PT na Alesp, que apresentou, no dia 9 de dezembro, uma análise crítica sobre o total da peça orçamentária para 2009. Marques, que também integra o Fórum Paulista de Orçamento Participativo, critica – além do excesso de gastos para o setor da publicidade – a ausência da população na elaboração das diretrizes orçamentárias para o Estado. Uma ausência, segundo ele, induzida pelo próprio governo. “Esse governo não fez nada próximo à participação popular, não tem essa característica; e promove audiências públicas com, no máximo, 20, 30 pessoas; e sempre com difícil acesso”, lembra ao Brasil de Fato.
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Obras à vista
Ano a ano, o Estado de São Paulo quebra recordes de arrecadação, e isso reflete diretamente no orçamento. Para 2007, foram R$ 85 bilhões; no ano seguinte, R$ 98 bilhões; e para 2009, R$ 115 bilhões. Os investimentos passaram de R$ 7,3 bilhões em 2007 para R$ 18,5 bilhões em 2009. O que significa que, com a aproximação das eleições presidenciais de 2010, obras em diversos setores serão tocadas, sobretudo no dos transportes.
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Conforme a análise do orçamento feita pelos petistas, o governo de José Serra não incluiu nenhuma previsão de aumento para o funcionalismo público, e a educação perderia espaço na distribuição dos recursos para o setor dos transportes. Dados internos do PT prevêem, por exemplo, menos 26% para a manutenção do ensino fundamental e menos 80% para o ensino médio.
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O PT aponta que os recursos obtidos com o aumento da arrecadação estão sendo revertidos principalmente para obras na área de transportes na capital – como na ampliação do Metrô e na construção do Rodoanel. “Aumentam a quantidade de publicidade e a de obras de transportes, diminuindo as despesas sociais”, critica o líder da bancada do partido na Alesp, o deputado Roberto Felício. Como Raul Marcelo, Felício não tem dúvidas de que a atitude do governo paulista “é um indicativo de que o orçamento do ano que vem está bastante direcionado para o objetivo eleitoral”.
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Exagero serrista
O aumento dos gastos com publicidade não é novidade em governos tucanos. No início de 2008, o gabinete do Executivo enviou à Assembléia Legislativa de São Paulo, como parte do seu Plano Plurianual (PPA), uma previsão de R$ 720 milhões para a área de comunicação social a serem gastos entre 2008-2011.
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Tal dotação é cinco vezes maior do que os R$ 122 milhões que o governo Alckmin havia previsto gastar com comunicação no PPA referente ao período de 2004 a 2007 – e que, de fato, ao final do seu mandato, acabaram atingindo R$ 193,7 milhões para o setor.

Governo do Estado de São Paulo: Trabalhando por você!

Governo do Estado de São Paulo
Trabalhando por você!
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O governo do Estado de São Paulo quando trabalha por você só põe no teu rabo. Aumentou, segunda-feira dia 9 de fevereiro, a tarifa do chamado “transporte público”, cada vez mais associado, com muito esforço do governo neo-liberal e anti-popular tucano, ao capital privado de parlamentares que tem seus sócios dentro do Estado ou são os articuladores diretos de programas chamados públicos para o bem-estar de seus particulares negócios. Até aqui nenhuma novidade!
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A parceria público privado, ou PPP (como adoram conclamar os dinossauros fundamentalistas das escrituras sagradas do bíblico Consenso de Washington, e ahhh como esperei para devolver esta) sigla bonitinha e fácil de decorar como toda jogada de marketing que reedita velhos cadáveres sob a indumentária nova de botox e cirurgias plásticas, mas que em verdade não significa outra coisa senão privatizar, entregar o público ao privado, para o bel-prazer de mercadores de escravos e/ou senhores de engenho, vem transformando cada vez mais o acesso ao transporte de público em privilégio.
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Curiosamente alguns dias antes o salário mínimo do Estado, que aí sim faz jus ao termo que o adjetiva, sofrera o inacreditável acréscimo de 15 reais, coisa muito útil quem sabe para senhorinhos e senhorinhas que em plena aposentadoria redescobriram o gosto pela infância em conta de repentinos acessos obsessivos em aumentar vossas freqüências em bombonieres ou estabelecimentos do gênero, pois ao que parece o único artigo que serviria de troca para TÃO GENEROSO FAVOR da tucanada e parlamentares d’outras agremiações de senhores de engenho, seriam as já tão famosas, balinhas e outras guloseimas adocicadas, alegria da criançada e dos dentes cariados. Bem, deve ter senhor de engenho no ramo das balas, com certeza.
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Ao transporte de público então - AFÊ! este tá cheio de gatunos. Com um movimento de 4 milhões e 800 mil passageiros aproximadamente (pois estamos considerando as idosas(os) que supostamente não pagam tarifa, tal como, nos corneteiam os Pinóquios do marketing, mas em verdade foram expropriados ao longo de suas vidas pelos senhores de engenho e seu Estado) calculada a tarifa metrô/CPTM ainda em seus valores antigos geravam para os seus gestores algo próximo de 11.520.000 milhões por dia, ou se preferir 345.600.000 milhões por mês (30 dias). Fiquei até zonzo com tantos zeros. Realmente um montante muito pequeno e par aos ganhos mensais de todo brasileiro, e que justifica o aumento, segundo porta-voz da CPTM, mais pra porta-bandeira que em ritmo de carnaval convidou todo mundo de palhaço para desfilar. Aumento ainda mais legítimo, segundo o sujeito, pois os fornecedores de serviço à instituição reajustaram valores. Bem, os mais astutos irão notar que a estas alturas todas as picas para licitação.
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É imprescindível observar, ainda, que a estes valores não se somam os ganhos relativos não só com o marketing estático feito em painéis dentro das estações e nos vagões de metrô/trem, além é claro dos famigerados televisores instalados dentro destes últimos principalmente; como também não se somam os ganhos relativos ao aluguel do espaço público para empresas que entraram no negócio de servir alimentos de origem duvidosa a população usuária do transporte em questão e àquelas que circulam nas adjacências das estações. Vale menção também às relações trabalhistas que estas pessoas são submetidas ao prestarem sob o colérico chicote de um senhor de engenhos, hábil manipulador das peças que geram a miséria, tal serviço à população. Em síntese, há de se notar que os ganhos mensais brutos do metrô são superiores as somas que aqui se põem. (Segundo sítio do Estado: http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=99402&c=6&siteID=1 em 2007 a publicidade dentro das linhas férreas gerou uma receita de 18.600.000 milhões).
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Com o novo valor da tarifa metro/CPTM seus gestores passam a faturar no bruto mais 21.600.000 milhões por mês (30 dias), ou seja, 12.240.000 por dia ou 367.000.000 milhões por mês. Mediante tamanho vexame não restou ao “Governo do Estado de São Paulo trabalhando por você” outra saída senão chamar os marketeiros. A subserviente e sócia mídia, desinformante e televisiva, do “Plim-Plim” conclamou as vantagens do cartão fidelidade, até porque tem como cliente das suas patéticas e encalhadas tele-aulas by Fundação Roberto Marinho, entre outras propagandas de governo, nada mais nada menos do que o próprio Estado de São Paulo, mobilizado para atender as alucinações presidenciais do não menos patético e altamente autoritário, José Serra. Então, assim como quem tem como maior cliente o Estado, o SPTV, jornaleco meia bunda da rede globo e seus subservientes âncoras globais, felizes “passeantes” de automotores, cornetaram do fantástico mundo do carrossel: “- Quem comprar as 50 tarifas, paga só 2,25 reais por cada uma e economiza 30 centavos por passagem! UAU”. Éhhh Guy Debórd sempre esteve certo.
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Enfim, eu como ignaro, pensei: “-UAU, que vantagem, né. Mando 112 reais e 50 centavos para o ‘Governo do Estado de São Paulo trabalhando por você’ (que faz suspeitas licitações de compra de trens com empresa investigada noutros países por soltar uma verba para que parlamentares dêem predileção na licitação ao oferecimento de seus serviços. Falo logicamente da Alston) todo só de uma vez, coisa que tem tudo a ver com a minha realidade de juntar migalhas, para todos os dias pagar a tarifa para ser explorado por um senhor de engenho das castas inferiores. Ahhhh tem mais, porque não? Deixo as crianças sem leite, porque afinal criança tem de comer pra que? Mais ainda, como se não bastasse a tempestade de felicidade que invade o meu peito, brado urros de alegria, pois pagar mais barato a tarifa do metrô/CPTM significa comprar 50 cotas e ter o cartão fidelidade. Assim a integração ônibus/metrô feita com o cartão da prefeitura, que só não é cara para o coiso Kassab e seu mais novo sócio Datena à serviço dos Saad, posso jogar na privada e puxar a descarga”.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009