Estive pensando quanto tempo temos até uma bala atravessar. Matutei e fiz calo na testa. Rodei o café com a colher ao que o açúcar fez-se em espuma na superfície. Tempo estranho este o nosso. Só me pergunto quando não foram.
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20 mil em frente ao palácio do Planalto. Não reclamavam: "Prato na mesa dos famintos!". "Educação esta é a solução!". "Abaixo o preço do Busão!". "Fora Willian Wack, leve o Zeca Camargo com você". "Fora corja de bandidos!". Fosse isto, estariam todos com os olhos ardendo com gás de pimenta e lacrimogêneo.
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Não. Não gritavam nada disto, os "piqueteiros". Só falava o preconceito abominável de quem tira o traseiro da sua casa. De quem sacode a inércia pra medir o mundo e deixar tudo ajustado dentro dos próprio padrões morais. Nefastos degenerados, antes se ocupassem de novelas.
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Eu nunca torci para a polícia, mas nesta manifestação me perguntei com uma ponta de maldade: "Porque não desceram a borracha no rego destes safados!" até recobrar o bom senso e relembrar o papel da polícia em nossa sociedade.
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Dúvido que tenham sido os orientais os pioneiros no fundamentalismo. Na Idade Média em nome de fanatismos queimaram-se inocentes "bruxas", bondosos pagãos e cruzaram no corpo de infiéis, espadas em nome de Cristo. Pensaram primeiro. Depois agiram. Não há desacordo entre um e outro. São, pois, indissociáveis.
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De comum com o passado só a violência gerada por fanatismos. Na mídia ganha espaço os homens bombas de turbantes. Mas aqui temos os nossos. Tão perigosos quanto. Ganhando espaço pra falar e defender o direito de manifestar publicamente formar de preconceito em prol do irrefutável artigo 5º da Constituição, esquecendo que no capítulo há uma valorização da vida e da dignidade humana. A Televisão dá o microfone e faz o espetáculo, tal como o Diário de São Paulo publicando o resultado do jogo do bicho e só falando que faz isto porque o governo federal nada faz contra o jogo proibido.
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Donos de canais televisivos e senhores das almas de tantos fiéis em dia com o carnê da Igreja. Em qual lugar da Bíblia há passagem que diga que no caminho para o céu é necessário discriminar? Pior que há, em conta de um apostolo imbecil e fraco, chamado João. Mas os pastores e os bispos do Brasil eclipsados em pensamento pelo turbante do fanatismo, preferem o apóstolo moribundo ao apóstolo Marcos, aquele que diz que amar ao outro é um mandamento até maior que amar a deus.
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Bem, certo é que amar nunca foi moda para cristãos. Dividir tampouco. Por isto o pão quando se divide é mágica. Humanamente impossível, como pegar um e dividir em 2. Cristo é uma representação. Uma projeção daquilo que pretendem dele. O garoto propaganda da Igreja, embora ainda não tenha um mangá como o papa Bento XVI (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/igreja-lanca-gibi-em-estilo-manga-sobre-papa-bento-xvi.html).
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De repente tudo virou propaganda. Debord já havia prenunciado. Outros tantos antes dele. Um absurdo. Tal como a defesa da manifestação de formas de pensamento que causam prejuízo a outros feitos pelo senhor Malafaia do enriquecimento ilicito e da graça de deus.
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Sinceramente dá vontade de fazer as malas. Mas não vou deixar o mundo pra esta corja de cafagestes.
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20 mil em frente ao palácio do Planalto. Não reclamavam: "Prato na mesa dos famintos!". "Educação esta é a solução!". "Abaixo o preço do Busão!". "Fora Willian Wack, leve o Zeca Camargo com você". "Fora corja de bandidos!". Fosse isto, estariam todos com os olhos ardendo com gás de pimenta e lacrimogêneo.
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Não. Não gritavam nada disto, os "piqueteiros". Só falava o preconceito abominável de quem tira o traseiro da sua casa. De quem sacode a inércia pra medir o mundo e deixar tudo ajustado dentro dos próprio padrões morais. Nefastos degenerados, antes se ocupassem de novelas.
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Eu nunca torci para a polícia, mas nesta manifestação me perguntei com uma ponta de maldade: "Porque não desceram a borracha no rego destes safados!" até recobrar o bom senso e relembrar o papel da polícia em nossa sociedade.
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Dúvido que tenham sido os orientais os pioneiros no fundamentalismo. Na Idade Média em nome de fanatismos queimaram-se inocentes "bruxas", bondosos pagãos e cruzaram no corpo de infiéis, espadas em nome de Cristo. Pensaram primeiro. Depois agiram. Não há desacordo entre um e outro. São, pois, indissociáveis.
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De comum com o passado só a violência gerada por fanatismos. Na mídia ganha espaço os homens bombas de turbantes. Mas aqui temos os nossos. Tão perigosos quanto. Ganhando espaço pra falar e defender o direito de manifestar publicamente formar de preconceito em prol do irrefutável artigo 5º da Constituição, esquecendo que no capítulo há uma valorização da vida e da dignidade humana. A Televisão dá o microfone e faz o espetáculo, tal como o Diário de São Paulo publicando o resultado do jogo do bicho e só falando que faz isto porque o governo federal nada faz contra o jogo proibido.
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Donos de canais televisivos e senhores das almas de tantos fiéis em dia com o carnê da Igreja. Em qual lugar da Bíblia há passagem que diga que no caminho para o céu é necessário discriminar? Pior que há, em conta de um apostolo imbecil e fraco, chamado João. Mas os pastores e os bispos do Brasil eclipsados em pensamento pelo turbante do fanatismo, preferem o apóstolo moribundo ao apóstolo Marcos, aquele que diz que amar ao outro é um mandamento até maior que amar a deus.
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Bem, certo é que amar nunca foi moda para cristãos. Dividir tampouco. Por isto o pão quando se divide é mágica. Humanamente impossível, como pegar um e dividir em 2. Cristo é uma representação. Uma projeção daquilo que pretendem dele. O garoto propaganda da Igreja, embora ainda não tenha um mangá como o papa Bento XVI (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/igreja-lanca-gibi-em-estilo-manga-sobre-papa-bento-xvi.html).
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De repente tudo virou propaganda. Debord já havia prenunciado. Outros tantos antes dele. Um absurdo. Tal como a defesa da manifestação de formas de pensamento que causam prejuízo a outros feitos pelo senhor Malafaia do enriquecimento ilicito e da graça de deus.
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Sinceramente dá vontade de fazer as malas. Mas não vou deixar o mundo pra esta corja de cafagestes.
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