quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Para não dizerem que me calei.

"Um dia desses, em Bruxelas [na Bélgica] eu dizia a alguns empresários: é verdade que o trabalho do cortador de cana é um trabalho penoso. Mas, certamente, ele não é mais penoso do que é nos trabalhadores das minas de carvão que fizeram a Europa se transformar numa grande nação".
Frase de Lula, o presidente traidor, equiparando e justificando a escravidão nas lavouras de cana no Brasil com a escravidão nas minas do "parâmetro civilizacional", no caso, Europa, como bem gostam de acentuar os laços construídos artificialmente pelos mesmos medíocres caboclos à oeste do continente intermediado pelo Atlântico. Notem que absurda resposta, inclusive, dada já há coisa de meses (junho/2008) e por termos comido milho acabou que a lentidão deu a tônica quando o intuito era tornar público o quanto antes. Enfim, o problema na fala do presidente-traidor (embora não haja na nossa história quem não tenha sido) não está em chamar a Europa de grande nação, mas sobretudo em fazer vistas grossas ao trabalho mais que escravo e infantil, base do "espetáculo do crescimento", como papagaiamente gosta de repetir em discursos, nas lavouras de cana. Pior que isso legitima o "espetáculo do crescimento" no "exemplo" dado pela história européia.
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Como irão notar, outro absurdo inaceitável.

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