A foto é de março de 2008, mas se disséssemos que fora tirada há anos atrás ou ainda que é atual, não estaríamos faltando com verdade, pois apesar de, como toda fotografia, ser um recorte eterno do espaço/tempo o que está retratado é mais do que corpos em movimento, feições e expressões. Estaríamos tabém reduzindo a sua complexidade se a classificássemos como mais uma foto sobre a exacerbada violência policial sobre o único alvo onde o seu trabalho alcança altos índices de eficiência. Falo do povo, das massas que com prazer são chutadas por estes sujeitos, cujos capacetes atrofiaram suas massas cinzentas até os gramas de uma azeitona. Este autoritarismo não é pontual. É sim, antes de qualquer coisa, ancestral e é isto que a imagem denuncia: O autoritarismo cultural de um Estado sem propósito contra os seus cidadãos!
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