Texto enviado por uma grande amiga via email. Então hoje vou na base do recorta e cola! Abre aspas:
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"Queridos amigos
Em tempos de servidão voluntária, porque é assim que se afigura o trabalho hoje em dia, cada vez mais alienante e mal remunerado, servindo-se de mão de obra com baixa qualificação ou "estagiários", trabalho "virtual" que mascara o quanto de tempo e desgaste está por trás das "informações que aparecem na tela do computador como num estalar de dedos, nada mais reconfortante do que a visão da filósofa Scarlett Marton...
Beijos
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M.P.
PS: Ao invés de "xô preguiça", viva a preguiça""
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Segundo a filósofa Scarlett Marton, o workaholic é uma figura que tem características bem específicas: compulsão desenfreada pelo trabalho. Vida pessoal e profissional se confundem: a pessoa vê o mundo e a si pela lente do trabalho.
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Tudo, na sua vida, se converte em metas e obrigações. Do ponto de vista filosófico pode-se pensar: a única certeza de que o ser humano dispõe é de que ele desaparecerá.
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Como suportar a angústia diante dessa finitude? Segundo Scarlett, o workaholic é marcado pela alienação de si mesmo. Ele está despossuído de sua própria identidade e portanto, de seus limites. Ele não se reconhece mais. Assim, ele está inteiramente possuído pelo trabalho e perde sua autonomia.
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Scarlett acrescenta: "Nós não temos mais controle do nosso próprio tempo. Há uma ideologia da mais completa devoção ao trabalho. Na sociedade atual o trabalho é um valor positivo, dignifica o homem. Depois de séculos de adestramento, sequer podemos imaginar em uma vida sem trabalho."
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Scarlett explica que o trabalho domina todas as esferas da vida social. Ainda segundo seu ponto de vista, não basta reivindicar um número menor de horas de trabalho, nem mais tempo livre, nem mais lazer. Por que não? Porque trabalho e lazer fazem parte da mesma lógica. Os sentimentos e afetos estão sendo colocados a serviço do melhor rendimento.
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Scarlett propõe tentar olhar o mundo por outro viés que não seja o do trabalho. Por exemplo: "redescobrir a lentidão ou redescobrir a atenção plena na realização de uma tarefa e da preguiça como atitude mental de resistência".
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"Queridos amigos
Em tempos de servidão voluntária, porque é assim que se afigura o trabalho hoje em dia, cada vez mais alienante e mal remunerado, servindo-se de mão de obra com baixa qualificação ou "estagiários", trabalho "virtual" que mascara o quanto de tempo e desgaste está por trás das "informações que aparecem na tela do computador como num estalar de dedos, nada mais reconfortante do que a visão da filósofa Scarlett Marton...
Beijos
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M.P.
PS: Ao invés de "xô preguiça", viva a preguiça""
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Segundo a filósofa Scarlett Marton, o workaholic é uma figura que tem características bem específicas: compulsão desenfreada pelo trabalho. Vida pessoal e profissional se confundem: a pessoa vê o mundo e a si pela lente do trabalho.
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Tudo, na sua vida, se converte em metas e obrigações. Do ponto de vista filosófico pode-se pensar: a única certeza de que o ser humano dispõe é de que ele desaparecerá.
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Como suportar a angústia diante dessa finitude? Segundo Scarlett, o workaholic é marcado pela alienação de si mesmo. Ele está despossuído de sua própria identidade e portanto, de seus limites. Ele não se reconhece mais. Assim, ele está inteiramente possuído pelo trabalho e perde sua autonomia.
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Scarlett acrescenta: "Nós não temos mais controle do nosso próprio tempo. Há uma ideologia da mais completa devoção ao trabalho. Na sociedade atual o trabalho é um valor positivo, dignifica o homem. Depois de séculos de adestramento, sequer podemos imaginar em uma vida sem trabalho."
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Scarlett explica que o trabalho domina todas as esferas da vida social. Ainda segundo seu ponto de vista, não basta reivindicar um número menor de horas de trabalho, nem mais tempo livre, nem mais lazer. Por que não? Porque trabalho e lazer fazem parte da mesma lógica. Os sentimentos e afetos estão sendo colocados a serviço do melhor rendimento.
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Scarlett propõe tentar olhar o mundo por outro viés que não seja o do trabalho. Por exemplo: "redescobrir a lentidão ou redescobrir a atenção plena na realização de uma tarefa e da preguiça como atitude mental de resistência".
Um comentário:
bem...
Não conhecia Scarlett até então, mas como meu velho me dizia: "Não se trabalha mais para viver, vive-se para trabalhar!"...
...
E ainda inventaram um tal de "trabalhar em casa"... tsc, tsc...
O trabalho, meu caro, posso dizer sem a taxação de preguiçosa, "o trabalho consome o homem"!
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