quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Qualquer semelhança com o regime militar não é mera coincidência


Yeda Crusius, a Nazi.
fonte: http://carosamigos.terra.com.br/
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Governo Yeda [Desgoverno, 'Caros Amigos', degoverno!]
Corrupção e violência são duas faces do mesmo projeto
O Rio Grande do Sul vive um estado de exceção. Toda e qualquer manifestação social é reprimida com violência pela Brigada Militar sob ordens da governadora Yeda Crusius. São freqüentes os episódios de trabalhadores e trabalhadoras algemados, feridos com balas de borracha e atingidos por bombas de gás lacrimogêneo e pimenta. Professores, metalúrgicos, sem terras, desempregados... a violência do Estado contra os pobres é cotidiana nas abordagens da polícia para os trabalhadores, seja nos bairros, seja nos movimentos sociais.
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Os episódios do dia 12 de junho são apenas a página mais recente desta história. Movimentos sociais que protestavam contra a alta do preço dos alimentos, antes de um ato contra a corrupção, foram cercados e feridos pela Brigada Militar. O objetivo da polícia gaúcha era evidente: impedir que os movimentos sociais denunciassem a corrupção que sustenta o governo Yeda Crusius.
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Nosso compromisso
A corrupção não se dá apenas no desvio de recursos de órgãos públicos, como os R$ 44 milhões desviados do Detran sob investigação por uma CPI. A corrupção também é institucionalizada e formalizada nos financiamentos de campanha. A governadora foi financiada por grandes grupos financeiros e por empresas transnacionais. Apenas três empresas de celulose – Stora Enso, Aracruz Celulose e Votorantim [nossa olha elas aí!]– doaram meio milhão de reais para a campanha Yeda.
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E o agradecimento às doações são pagos em políticas da governadora: desregulamentação ambiental para beneficiar a compra de áreas por papeleiras, fechamento de salas de aulas e turmas de Educação de Jovens e Adultos, privatização do Banrisul, concessões fiscais aos financiadores da sua campanha.
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E para o movimento social organizado, violência e repressão. Repressão que não é apenas um método, mas parte desta política, gestada pelos mesmos setores que ordenaram o Massacre de Eldorado de Carajás no Pará e o Massacre de Felisburgo em Minas Gerais.
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Os movimentos sociais gaúchos não esmoreceram e seguirão lutando não apenas para que todos os casos de corrupção sejam apurados, mas para que tenhamos uma verdadeira reforma política, que impeça que grupos transnacionais governem através do financiamento de campanha. Nosso compromisso é com a construção de um projeto popular para o Brasil que garanta educação, saúde, terra e trabalho para todos e com dignidade.
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Porto Alegre, 12 de junho de 2008
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Comissão Pastoral da Terra – CPT
Federação dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação do Rio Grande do Sul
Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul
Levante Popular da Juventude
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento das Mulheres Camponesas – MMC
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Movimento dos Trabalhadores Desempregados – MTD
Pastoral da Juventude Rural – PJR
Resistência Popular

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