10 BOAS RAZÕES PARA EVITAR O CONSUMO DE ALIMENTOS QUE CONTENHAM TRANSGÊNICOS
1. Ainda hoje não existem dados produzidos por pesquisa que indicam o impacto causado pelo consumo de transgênicos em seres humanos. O que existe são dados científicos possibilitados pela pesquisa com outros animais, como ratos, por exemplo, os quais, por sua vez, servem de bom argumento para rejeição de tais alimentos. Mesmo, embora, os transgênicos sendo largamente consumidos a não rotulação impede, por sua vez, não só que as pessoas escolham ou não consumi-los, como, concomitantemente qualquer pesquisa de impacto que o consumo de tais excrescências venham a ocasionar a saúde humana.
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2. Seus efeitos sobre o meio ambiente e sobre culturas agrícolas não-transgênicas são alarmantes. Em fevereiro de 2008, o jornal espanhol El País aponta que o milho transgênico está contaminando e acabando com os cultivos de milho ecológico na Espanha. A contaminação acontece pela polinização disseminada pelos ventos e o grande perigo que se corre dá-se em causa da extinção de variedades não transgênicas e da dependência dos produtores agrícolas das multinacionais do transgênico na mesma medida em que essa homogeneização ocorre, dado que as variedades transgênicas não se reproduzem bem na segunda geração e a produtividade sofre um impacto direto. O artigo do El País compôs inclusive o material que fora encaminhado para CTNBio e a CNBS, o qual, já sabemos fora ignorado.
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3. As pesquisas com sementes e produtos transgênicos realizadas pelas multinacionais da biotecnologia, visam apenas o lucro. Logo, não participa da consideração das mesmas o impacto que o consumo e a cultura de tais variedades venham a ocasionar ao meio ambiente e a saúde de humanos e animais. O que importa a essas multinacionais é o controle e o monopólio do mercado de sementes e, por conseguinte, o de agrotóxicos produzidos por cada qual e fundamentalmente necessários para a produtividade da lavoura transgênica.
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4. Não há nenhuma prova concreta de que as sementes transgênicas são mais produtivas e adequadas ao equilíbrio da natureza do que as sementes criollas, melhoradas e desenvolvidas pelos agricultores de acordo com os microclimas e as culturas.
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5. Cerca de 97% das sementes transgênicas existentes no mercado têm sua utilização e produtividade casadas com o uso de algum tipo de agrotóxico, herbicida, inseticida, etc. Esses venenos prejudicam o meio ambiente.
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6. Muitas sementes transgênicas possuem o componente terminator, que as esteriliza para utilização como sementes no ano seguinte. Isso obriga os agricultores a ficarem dependentes da empresa fornecedora. São as chamadas sementes suicidas.
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7. O monopólio da biotecnologia e o uso dos transgênicos estão levando a um processo de controle oligopólico das sementes em todo o mundo, por 10 grandes corporações multinacionais. Na década de 1970, 7 mil indústrias produziam sementes no mundo. Em 2006, as 10 maiores corporações do setor abocanharam 57% do mercado de vendas, sendo que as três maiores (Monsanto, Dupont e Syngenta) ficaram com 39%. A Monsanto, por exemplo, é líder mundial de sementes transgênicas e controla sozinha 88% do mercado global de transgênicos.
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8. O impacto social da cultura de variedades transgênicas é do mesmo modo arrasador. A massificação do uso de sementes transgênicas vai impor uma padronização dos tipos de alimento em todo o mundo, ferindo as culturas locais e trazendo conseqüências futuras inimagináveis. Atrelada a grande produção o modelo de apropriação de terras que prevê é o latifúndio voltado para exportação, expropria famílias do campo, promove o êxodo rural, a precarização da vida humana e a perseguição e extermínio de trabalhadores rurais no campo. Todos esses são fenômenos observáveis em nossa realidade há um tempo.
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9. Os transgênicos não vão acabar com a fome do mundo. Existem estudos que apontam que a produção de alimentos no mundo é 5 vezes superior ao consumo humano e isso não se deve a produção de alimentos transgênicos. Mesmo considerando que há um grande montante orientado para a engorda de animais de corte o problema é a própria categorização do alimento como mercadoria, o que, por sua vez, cria dificuldades de acesso a este direito primordial. Dentro da estrutura capitalista a desproporcional e acentuada má distribuição da renda no país agrava ainda mais tal quadro.
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1. Ainda hoje não existem dados produzidos por pesquisa que indicam o impacto causado pelo consumo de transgênicos em seres humanos. O que existe são dados científicos possibilitados pela pesquisa com outros animais, como ratos, por exemplo, os quais, por sua vez, servem de bom argumento para rejeição de tais alimentos. Mesmo, embora, os transgênicos sendo largamente consumidos a não rotulação impede, por sua vez, não só que as pessoas escolham ou não consumi-los, como, concomitantemente qualquer pesquisa de impacto que o consumo de tais excrescências venham a ocasionar a saúde humana.
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2. Seus efeitos sobre o meio ambiente e sobre culturas agrícolas não-transgênicas são alarmantes. Em fevereiro de 2008, o jornal espanhol El País aponta que o milho transgênico está contaminando e acabando com os cultivos de milho ecológico na Espanha. A contaminação acontece pela polinização disseminada pelos ventos e o grande perigo que se corre dá-se em causa da extinção de variedades não transgênicas e da dependência dos produtores agrícolas das multinacionais do transgênico na mesma medida em que essa homogeneização ocorre, dado que as variedades transgênicas não se reproduzem bem na segunda geração e a produtividade sofre um impacto direto. O artigo do El País compôs inclusive o material que fora encaminhado para CTNBio e a CNBS, o qual, já sabemos fora ignorado.
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3. As pesquisas com sementes e produtos transgênicos realizadas pelas multinacionais da biotecnologia, visam apenas o lucro. Logo, não participa da consideração das mesmas o impacto que o consumo e a cultura de tais variedades venham a ocasionar ao meio ambiente e a saúde de humanos e animais. O que importa a essas multinacionais é o controle e o monopólio do mercado de sementes e, por conseguinte, o de agrotóxicos produzidos por cada qual e fundamentalmente necessários para a produtividade da lavoura transgênica.
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4. Não há nenhuma prova concreta de que as sementes transgênicas são mais produtivas e adequadas ao equilíbrio da natureza do que as sementes criollas, melhoradas e desenvolvidas pelos agricultores de acordo com os microclimas e as culturas.
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5. Cerca de 97% das sementes transgênicas existentes no mercado têm sua utilização e produtividade casadas com o uso de algum tipo de agrotóxico, herbicida, inseticida, etc. Esses venenos prejudicam o meio ambiente.
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6. Muitas sementes transgênicas possuem o componente terminator, que as esteriliza para utilização como sementes no ano seguinte. Isso obriga os agricultores a ficarem dependentes da empresa fornecedora. São as chamadas sementes suicidas.
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7. O monopólio da biotecnologia e o uso dos transgênicos estão levando a um processo de controle oligopólico das sementes em todo o mundo, por 10 grandes corporações multinacionais. Na década de 1970, 7 mil indústrias produziam sementes no mundo. Em 2006, as 10 maiores corporações do setor abocanharam 57% do mercado de vendas, sendo que as três maiores (Monsanto, Dupont e Syngenta) ficaram com 39%. A Monsanto, por exemplo, é líder mundial de sementes transgênicas e controla sozinha 88% do mercado global de transgênicos.
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8. O impacto social da cultura de variedades transgênicas é do mesmo modo arrasador. A massificação do uso de sementes transgênicas vai impor uma padronização dos tipos de alimento em todo o mundo, ferindo as culturas locais e trazendo conseqüências futuras inimagináveis. Atrelada a grande produção o modelo de apropriação de terras que prevê é o latifúndio voltado para exportação, expropria famílias do campo, promove o êxodo rural, a precarização da vida humana e a perseguição e extermínio de trabalhadores rurais no campo. Todos esses são fenômenos observáveis em nossa realidade há um tempo.
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9. Os transgênicos não vão acabar com a fome do mundo. Existem estudos que apontam que a produção de alimentos no mundo é 5 vezes superior ao consumo humano e isso não se deve a produção de alimentos transgênicos. Mesmo considerando que há um grande montante orientado para a engorda de animais de corte o problema é a própria categorização do alimento como mercadoria, o que, por sua vez, cria dificuldades de acesso a este direito primordial. Dentro da estrutura capitalista a desproporcional e acentuada má distribuição da renda no país agrava ainda mais tal quadro.
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10. É possível com sementes e alimentos sadios proporcionar alimento saudável para toda humanidade, respeitando o meio ambiente e livre de transgênicos. Dados do IBGE servem para ilustrar tal afirmação, mostrar o potencial e em qual estrutura devemos amparar a nossa produção agrícola: a agricultura familiar (menos de 100 hectares) ocupa 21% do território agrícola brasileiro, mas realiza 38% do investimento total do setor, empregando 81% da mão de-obra no meio rural. Responde, ainda, por 47% do valor da produção agropecuária, incluindo aí o suprimento de 56% de alimentos e matérias-primas vegetais e de 67% da oferta interna de alimentos de origem animal. “Numa palavra, é ela que gera comida e emprego. Sem precisar desses trangênicos”. (BENJAMIN, César. Caros Amigos, 09/2003).
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