sexta-feira, 21 de março de 2008

TRANSGÊNICOS: ANEXOS

Decidi reproduzir textos completos para que se tenha em consciência que as colocações a respeito dos alimentos transgênicos não se trata de uma posição ideológica, pelo contrário construo o meu argumento compilando a constatação cientifica de terceiros.
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[anexo-1]
Em mesma matéria, reproduzida pela Folha on-line em 05 de 2005, a especialista em anatomia humana e biologia social Vyvyan Howard endossa as constatações de Geoffrey Lean e pede “a publicação completa do estudo, dizendo que o sumário da pesquisa dava ‘motivos para preocupação.’”
O texto segue: “Michael Antoniu, especialista em genética molecular na Escola Médica do Guy’s Hospital, no Reino Unido, descreveu as descobertas como ‘muito preocupantes do ponto de vista médico’, complementando: ‘Eu fiquei impressionado pelo número de diferenças significativas que eles encontraram [no experimento de ratos’”.
“(...) Embora a Monsanto descarte as anormalidades observadas nos ratos como insignificantes e aleatórias, uma fonte no governo britânico disse que os ministros estavam tão preocupados pelas descobertas, que estavam requisitando mais informações.
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Os ambientalistas encaram as descobertas como confirmação de um estudo britânico de sete anos atrás, que sugeria que ratos alimentados com batatas transgênicas sofriam danos à saúde. Aquela pesquisa, severamente criticada pela comunidade científica britânica, foi interrompida, e Arpad Pusztai, o cientista que liderou o estudo, foi forçado a se aposentar. Pusztai também reportou uma ‘enorme lista de diferenças significativas’ entre ratos alimentados com milho convencional e modificado. Produto antigo O novo estudo da Monsanto é feito com um milho, com codinome MON 863, que foi modificado para se proteger contra uma larva de besouro, que a companhia descreve como ‘uma das pragas mais perniciosas a afetar plantações de milho ao redor do mundo’. Agora, no entanto, qualquer decisão de permitir que o milho seja comercializado no Reino Unido irá causar alerta generalizado.
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Os detalhes completos da pesquisa com os ratos estão no relatório principal, que a Monsanto se recusa a divulgar por considerar que ele ‘contém informações confidenciais de negócios que poderiam ter uso comercial por nossos competidores’. Um porta-voz da Monsanto disse no final da semana passada: ‘Se algum desses conhecidos críticos antibiotecnologia tinha dúvidas sobre a credibilidade desses estudos, elas deveriam ter sido apontadas aos [órgãos] reguladores. Afinal, o MON 863 não é novo, e já foi aprovado como tão seguro quanto o milho convencional por nove outras autoridades globais desde 2003”.
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Como irão notar o final é bem ao estilo Folha de São Paulo. Ou seja, começa com a reprodução do The Independent, mas dá a última palavra para a Monsanto.
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[anexo 2]
Documentos ignorados pelo Conselho Nacional de BioSegurança (nome fantasia).
“Sumário Executivo do Relatório de Contaminação: revisão anual de casos de contaminação, plantios ilegais e efeitos colaterais negativos dos organismos geneticamente modificados.
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Monitoramento de variedades geneticamente modificadas: documento aponta erros e ilegalidades no processo de liberação do milho MON810 na Europa.
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Ciência ruim, decisões ruins: documento com evidências contra o milho transgênico da Bayer.
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O milho transgênico está acabando com os cultivos de milho ecológico: matéria do jornal espanhol “El País” sobre o grave problema de contaminação vivido pelos produtores de milho não-transgênico na Espanha.
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Sumário Executivo do relatório do governo da Áustria sobre milho transgênico: relatório das evidências científicas com as últimas descobertas sobre as medidas de segurança na Áustria para as linhagens de milho geneticamente modificado MON810 e Liberty Link.
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Documento do governo da Grécia proibindo o milho MON810: texto ressalta que dados científicos confirmam o risco imediato ao ambiente e talvez à saúde causado pela variedade transgênica.
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Carta do governo da Hungria proibindo o milho MON810: texto do Ministro do Meio Ambiente da Hungria enviado para a Diretoria de Meio Ambiente da Comissão Européia.
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Estudos científicos sobre os prováveis efeitos nocivos do milho MON810: lista e resumo dos principais estudos publicados sobre os potenciais impactos ambientais do milho da Monsanto.”
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Carmesin

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